terça-feira, 22 de julho de 2008

Poesia IV

SONETO DE MOGI GUAÇU

(Márcio Vinicius J. de Lima/Valéria Val)

Lá gela
Aqui ferve
Lá a favela
Aqui não serve

Mogi Guaçu é chama
Cidade das torres
Delas depende a cama
Mesmo com fortes dores

Sou trabalhador
Sou operário sim senhor
Sou lágrimas da vida e do amor

É calor que não sinto
Mas vou presentindo
O amanhã está partindo

sábado, 19 de julho de 2008

Faltam heróis no brasil

Em uma entrevista dada no programa do Jô Soares em 1989, o saudoso roqueiro Raul Seixas disse que passou três dias na casa de John Lennon em New York, isto em 1974. Conversaram sobre muitas coisas, entre as quais, pessoas que eram de certa forma "lideres". John Lennon perguntou ao Raul, e no Brasil quem se destaca??? Raul ficou nervoso, pois, não sabia o que responder e disse: Café Filho... Sem nenhum demérito ao ex-Presidente Café Filho, nós podemos perceber que faltam heróis no Brasil....

quarta-feira, 16 de julho de 2008

crítica ao STF

Quem se indignou com o ocorrido esta semana em relação à polêmica envolvendo o STF e a Justiça Federal de primeiro grau, notícia abaixo, pode no site do STF (www.stf.gov.br) no ícone canal do cidadão deixar sua crítica. Ganha registro a mensagem e futuro contato do STF.

sábado, 12 de julho de 2008

Judiciário perde essa semana

Como todos leram ou viram esta semana, houve um "confronto" entre o STF e o Juiz Federal Fausto de Sanctis, da 6ª Vara Federal de SP. A questão tratou da prisão de certo banqueiro D.D. Perdeu o Judiciário, vez que o STF, em síntese, desprestigiou a Justiça Federal de primeira instância, com a decisão tomada em Habeas Corpus, esquecendo que mais sabe dos fatos e tem condições de avaliar a pertinência da prisão é o Juiz Federal de primeiro Grau. E não se tratava de nenhuma prisão com fundamentação "teratológica" a ensejar o descumprimento a súmula do STF.

Perde a sociedade Brasileira.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Poesia III

VENTOS

(Márcio Vinicius J. de Lima)

Ventos que trazem mensagens
São ventos verdade
Amansam a razão

Toda a eternidade
Toma conta da intimidade
A cada verão

Praias imaginárias
Areias Calgáveis
De prontidão

Sim é senhor
Não a negação
De dias assim

Celebrar um outro dia
Meu nome é Maria
Uma outra estação

Cabelos sentem os ventos
Não há que falar em lamento
Em momentos assim

Vivo solta vibrante
Menina errante
Eis minha paixão

Não quero voltar
Só desejo ficar
Para este amor eu viver

Nada me basta
Nenhuma morada
A não ser este chão

Quero os ventos
São meus momentos
Assim posso viver

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Poesia II

ESTRELA E A MEL

(Márcio Vinicius J. de Lima)

A vida as fez irmãs
Irmãs de fé na sobrevivência
Pela sua vida os homens não cotam
Mas a certos homens importam

Brigam, brincam, se apertam
No mesmo espaço hão de dormir
Quando amanhece o dia
Já no pequeno portão lá estão

O destino lhes foi bom
Deu casa, comida, e irmão
Há espaço para viver
Com a dignidade que merece o ser

As origens não se sabe
Estão por aí, quem sabe
Mas o que importa agora
Se nova família elas têm